A catequese voltou e seu blogger também e repleto de novidades
historias e muito mais.
-Missa de envio :
No dia 08/02/2014 os catequistas da
Paroquia São Judas Tadeu iniciaram sua caminhada, com uma belíssima missa
realizada pelo Padre.Daniel Vitor.
Essa celebração teve como inicio uma
grandiosa homilia.
Segue abaixo uma breve descrição tirada do blogger da http://catequeseebiblia.blogspot.com.br/
Homilia do 5º. Domingo do Tempo Comum – Ano A Jesus utiliza
uma simbologia muito compreensível. Precisamos ser sal: dar gosto, sabor...
Precisamos ser luz: iluminar a vida, dissipar as trevas... O sal dá sabor. Os
termos “sabor” e “saber” derivam do mesmo termo latino, como também o termo
“sabedoria”. Deste modo, podemos dizer que ser sal é adotar a sabedoria, ou
seja, o saber que dá sentido ao curso do existir. Antes de ser uma missão para
fora, deve ser uma tarefa individual, ou seja, o cristão deve dar gosto para a
sua vida e, depois, propagar o sabor da vida ao mundo. Jesus fala do risco do
sal se tornar insosso, ou seja, do perigo de nossa existência se tornar vazia,
fria e sem vitalidade. Há muitas as causas desta falta de sabor. O Papa
Francisco, falando sobre os agentes pastorais, destaca algumas causas do
cansaço e desmotivação pastoral (cf. Evangelii Gaudium 82). Tais causas,
apontadas pelo Papa, não somente valem para a prática evangelizadora, mas para
a vida de qualquer pessoa. Eis os pontos: a) sustentar projetos irrealizáveis,
e não viver com alegria o que é possível: não se trata da falta de ambição com
a vida, mas de ter os pés no chão; b) desejar que tudo caia pronto do Céu: tudo
acontece mediante um processo, que exige luta laboriosa; c) cultivar sonhos
baseados na vaidade humana: é preciso sempre avaliar as motivações de nossos
projetos; d) preocupar-se mais com as normas do que com as pessoas: a vida se
torna uma obrigação, o seguimento fiel do protocolo, da lei, sem considerar que
a caridade é o fundamento maior; e) desejar resultados imediatos, sem se
preparar para a crítica, para a cruz e para o fracasso. A Igreja torna-se sem
sabor quando cai no pragmatismo. afiliados O Papa ainda fala de uma “psicologia do túmulo”:
“Desiludidos com a realidade, com a Igreja ou consigo mesmos, vivem
constantemente tentados a apegar-se a uma tristeza melosa, sem esperança, que
se apodera do coração como ‘o mais precioso elixir do demônio’” (Evangelii
Gaudium 83). Não podemos perder a alegria da boa nova. A vida da Igreja e
a vida pessoal tornam-se insossas pela tristeza e pelo pessimismo. O sabor será
devolvido quando soubermos encarar a vida com realismo: não viver o pessimismo
do fracasso diante das dificuldades, nem criar falsas expectativas diante das
alegrias. É preciso agradecer a Deus tudo: o bom e o ruim. Não culpar Deus pela
cruz e nem buscar sempre soluções mágicas diante das adversidades. A vida terá
o seu sabor quando vivermos o presente como o momento mais importante,
colocando nossas energias na situação do hoje, diante das situações que se
apresentam agora, vivendo cada minuto com intensidade. Não é fácil, pois sempre
será mais cômodo lamentar o passado e esperar demasiadamente do futuro. Jesus
também nos pede para que sejamos luz. Para o profeta Isaías, ser luz é
testemunhar a caridade: “Reparte o pão com o faminto, acolhe em casa os pobres
e peregrinos. Quando encontrares um nu, cobre-o e não desprezes a tua carne. Se
acolheres de coração aberto o indigente e prestares todo o socorro ao
necessitado, nascerá nas trevas a tua luz e tua vida obscura será como o
meio-dia” (Is 58,7-8.10). Nossas atitudes de misericórdia e de ternura, os
gestos concretos de amor que independem do credo, a preferência pelos pobres e
sofredores, o desapego de si e dos bens, os testemunhos em prol de quem precisa
de nossa ajuda, tudo isso são atitudes que dão sabor ao mundo, que fazem
acender a luz onde existem trevas.
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